As Escrituras Sagradas: Sola Scriptura
- ipjardimcamila
- 7 de out. de 2017
- 2 min de leitura

Uma das doutrinas bíblicas mais repudiadas pelo pós-modernismo é a da inspiração das Escrituras. Não podemos permitir que o ataque à inspiração da Bíblia abale nossa certeza de que ela é a Palavra de Deus e nossa única regra de fé e conduta. Ela não é apenas um livro religioso como tantos outros que existem mundo afora, mas o registro fiel e confiável da revelação de Deus para sua igreja, inspirado e preservado pela ação direta e sobrenatural do Espírito Santo. A autoridade da Escritura deriva de seu autor, isto é, do próprio Deus.
O registro da revelação bíblica e sua preservação do erro constituem a forma pela qual Deus decidiu governar e edificar sua igreja. Nada mais precisa ser acrescido ao que Deus já revelou em sua Palavra escrita. Pela Escritura somos orientados sobre o que devem crer e como nos comportar. A Escritura é completa e suficiente para nos orientar à santificação. Isso significa que é a Bíblia, não nossas experiências nem outra coisa qualquer, que deve orientar nossas ideias a respeito de Deus e de nosso relacionamento com ele.
Nós, os protestantes, não reconhecemos uma autoridade espiritual maior ou igual à Bíblia. A Escritura recebe lugar de honra na fé em nossa teologia. Isso é visto claramente nas confissões de fé produzidas pelos protestantes no decorrer da história. Fundamentamos nossa fé somente nas Escrituras; entendo que elas são inspiradas e também suficientes para toda a fé cristã. Embora seja importante, nossa tradição não é colocada no mesmo nível de autoridade da Escritura – repetindo, a Bíblia é nossa única regra de fé e obediência. Lutemos pela Escritura, pois certamente ela é a lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos (Sl 119.105).
Adaptado da revista Palavra Viva, 1º trimestre de 2008.
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